terça-feira, 29 de abril de 2014

Minha desordem - Hilda Hist

 
Colada à tua boca a minha desordem.
O meu vasto querer.
O incompossível se fazendo ordem.
Colada à tua boca, mas escondida.
Árdua.
Construtor de ilusões examino-te sôfrega.
Como se fosses morrer colado à minha boca.
Como se fosse nascer,
E tu fosses o dia magnânimo.
Eu te sorvo extremada à luz do amanhecer.

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