terça-feira, 2 de setembro de 2014

Poema de Adélia Prado, para a composição homônima de Gil Jardim.

Vem de antes do sol
A luz que em tua pupila me desenha.
Aceito amar-me assim
Refletida no olhar com que me vês.

Ó ventura beijar-te,

espelho que premido não estilhaça
e mais brilha porque chora
e choro de amor radia.

(Divinópolis, 1998)
 
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário