sábado, 2 de julho de 2022

Mulheres no Nosso 2 de Julho!

Lembrando as mulheres que foram relevantes para o Dois de Julho na Bahia:


Maria Quitéria
Por seu ato de bravura e ousadia, ficou conhecida como “soldado Medeiros” e se tornou um dos ícones da Independência do Brasil na Bahia. De acordo com o registro da Igreja Matriz do Santíssimo Sacramento e Sant'Ana, no bairro de Nazaré, em Salvador, aonde seus restos mortais estão sepultados, Maria Quitéria foi sepultada no local em 21 de agosto de 1853, aos 56 anos. Morreu vítima de uma inflamação no fígado.


Maria Felipa
Comandou mulheres que conseguiram expulsar tropas portuguesas da Ilha de Itaparica — Ficou na história da Bahia porque comandou cerca de 40 mulheres na luta pela independência do Brasil no estado. Baiana, negra, natural da Ilha de Itaparica, segundo relatos históricos, o grupo liderado por ela foi responsável por queimar 42 embarcações portuguesas.
Além disso, há também sobre o a lenda da surra de cansanção (vegetal que provoca urtiga e sensação de queimadura ao toque com a pele) que Maria Felipa teria dado em homens portugueses.
Sobre Maria Felipa, historiadores apontam que existem relatos de que seus restos mortais estejam na Igreja do São Lourenço, na Ilha de Itaparica. Morreu no dia 4 de julho de 1873.


Joana Angélica
A abadessa Joana Angélica foi mártir na luta pela independência do Brasil na Bahia. Ela se destacou pela bravura e coragem ao enfrentar tropas portuguesas dispostas a invadir o Convento da Lapa, localizado no centro da cidade de Salvador.Professores falam sobre a história de Joana Angélica na luta contra os portugueses
O Convento foi construído em 1744 e o local também pode ser visitado. Soteropolitana, Joana Angélica de Jesus nasceu em Salvador no ano de 1761 e morreu em 1822, assassinada pelas tropas portuguesas quando tentava proteger o local.


Figura da cabloca
Símbolo dos festejos do Dois de Julho, a cabocla, junto com o caboclo, é um dos principais símbolos da Independência do Brasil na Bahia. Também é um dos ícones da participação popular nas lutas.
A imagem da cabocla, representa a índia Catarina Paraguaçu e a figura feminina nas lutas pela independência. Ela surgiu em 1840 ou 1849 (há controvérsias quanto à data precisa), quase 20 depois do caboclo, que representa os índios e mestiços baianos, e foi esculpido por Manoel Inácio da Costa.
A cabocla e o caboclo são abrigados no pavilhão Dois de Julho, no Largo da Lapinha. Durante todo o ano, os carros saem do pavilhão com as imagens do caboclo e da cabocla, em direção ao Campo Grande, centro da cidade.
Ao lado da porta onde Joana Angélica foi morta, uma placa do Instituto Geográfico da Bahia foi instalado em homenagem a ela. No entanto, com uma falha, apesar de exaltar a abadessa com uma heroína, a data do confronto está errada, 20 de fevereiro de 1822.

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