Com direção, roteiro e edição do catalão José Luis Guerín, o filme/documentário de 2015, "A Academia das Musas", quando do Festival de Locarno (Suíça) e no Lisbon & Estoril Film Festival (Portugal), arrebatou o Giraldillo de Ouro de Melhor Filme no Festival de Cinema de Sevilha (Espanha). A história é sobre desejo, infidelidade e a necessidade de inspiração do professor de filologia Raffaele Pinto que dando aula sobre a presença de musas na poesia clássica e na sociedade contemporânea, faz a seguinte pergunta: Como uma mulher pode ser uma musa nos dias de hoje? Forma que encontra para provocar discussão entre os alunos, tendo essa válvula de escape para vários relacionamentos fora do casamento. Achei o filme pretensioso e machista.
Elenco: Mireia Iniesta, Emanuela Forgetta, Rosa Delor, Patricia Gil, Carolina Llacher e Raffaele Pinto entre outros.
Enredo: Ao chegar a casa depois de um dia de aulas na universidade, um professor de Filologia é questionado pela sua mulher sobre o projeto acadêmico que tem em mãos. Convencido do poder da arte, e inspirado pelos clássicos, ele propôs-se a criar uma "Academia das Musas" destinada a regenerar o mundo pela poesia, através das míticas figuras que motivam a criação artística. Durante a discussão, o casal faz uma avaliação da sua vida afetiva, ao mesmo tempo que debate vários tópicos filosóficos: o amor, o belo, a subjetividade ou o papel do criador e da criação. A relação dele com as suas alunas, que inevitavelmente acaba por seduzir, acaba por ter repercussões diretas no seu casamento e na forma como a esposa o vê.
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