Gostei tanto desse livro, vez por outra o releio e tive um blog com esse título. "Minha querida Sputnik", do japonês Haruki Murakami é triste, e ficamos com a sensação de ausência no desenrolar da estória, mesmo
quando o autor descreve as belas paisagens das ilhas gregas, a beleza
das vinícolas ou os maravilhosos concertos europeus. Não empresto o livro por que as páginas estão cheias de post it com anotações pessoais de frases que me encantaram.
“Ali estava eu, em uma pequena ilha grega, partilhando uma refeição com uma
bela mulher, mais velha, que eu conhecera no dia anterior. Essa mulher amava
Sumire. Mas não sentia nenhum desejo sexual por ela. Sumire amava essa mulher e
a desejava. Eu amava Sumire e sentia desejo sexual por ela. Sumire gostava de
mim, mas não me amava, e não sentia nenhum desejo por mim. Eu sentia desejo
sexual por uma mulher que permanecerá anônima. Mas não a amava. Era tudo tão
complicado, como algo em uma peça existencial. Tudo acabava em um impasse, não
restava nenhuma alternativa”.
(By Paloma Aimée Ferreira)
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