A Bibliopegia antropodérmica foi uma prática usada para encapar um livro usando pele humana. No século XIX, ocorriam muitas dissecações de cadáveres, e a prática se tornou comum, tanto que em várias universidades existem ainda exemplares de livros encapados com pele. No fim dos anos 1800, vários criminosos apareceram nos EUA – um deles era conhecido como Big Nose George (George Narigudo). Que ao ser capturado e morto, teve o corpo doado para pesquisa científica e acabou nas mãos de Thomas Maghee e John Eugene Osborne, médicos, que dissecaram o corpo, oferecendo o topo de seu crânio para uma menina de 15 anos chamada Lilian Heath (se tornou a primeira mulher a exercer a medicina no estado americano de Wyoming) que o usou como cinzeiro, peso de papel e de porta. A pele do criminoso foi removida e usada para fazer sapatos e mala para John Eugene, que os usou (os sapatos) quando foi eleito governador do estado. Hoje, os sapatos estão em exposição, juntamente com o topo do crânio de Big Nose George.
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