Engole o choro.
Engole sapo.
Cala a boca.
Cala o peito.
Fala a dor de cabeça.
Fala a gastrite, o refluxo, a ansiedade.
Fala o nó na garganta atravessado.
Fala a angústia, fala a ruga na testa.
Fala a insônia, o sono demasiado.
Você se cala, mas o falatório interno começa .
Canta uma música.
Pega as sapatilhas, sapateia. Faz piada, faz texto, faz quadro, faz encontro com amigos.
Faz corrida no parque.
Fala pro seu analista, fala para Deus, para o universo... se pinta de artista.
Conversa sozinho, papeia com seu cachorro, solta um grito pro céu, mas não se cale.
Pois “se você engolir tudo que sente, no final você se afoga” .
O corpo fala!
Engole sapo.
Cala a boca.
Cala o peito.
Mas o corpo fala, e como fala.
Fala a ponta dos dedos batendo na mesa.
Falam os pés inquietos na cama. Fala a dor de cabeça.
Fala a gastrite, o refluxo, a ansiedade.
Fala o nó na garganta atravessado.
Fala a angústia, fala a ruga na testa.
Fala a insônia, o sono demasiado.
Você se cala, mas o falatório interno começa .
As pessoas adoecem porque cultivam e guardam as coisas não digeridas
dentro de seus corações.
Expressar tranquiliza a dor. Dor não é pra sentir pra sempre.
Dor é vírgula.
Então faz uma carta, um poema, um livro. Canta uma música.
Pega as sapatilhas, sapateia. Faz piada, faz texto, faz quadro, faz encontro com amigos.
Faz corrida no parque.
Fala pro seu analista, fala para Deus, para o universo... se pinta de artista.
Conversa sozinho, papeia com seu cachorro, solta um grito pro céu, mas não se cale.
Pois “se você engolir tudo que sente, no final você se afoga” .
O corpo fala!
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