Depois de deslizarem pelas passarelas, as roupas têm um destino certo: os corpos estáticos e sem charme dos manequins. Há cerca de 40 anos, um nova-iorquino chamou a atenção pela preocupação em transformar essas bonecas inanimadas em algo mais artístico e relevante. Seu nome? Ralph Pucci, que agora é tema da mostra The Art of the Mannequinno Museumof Arts and Design, o MAD, em Nova York.
Pucci nasceu em Mount Vernon, nos arredores de Manhattan, onde seus pais comandavam uma oficina de manequins. Aos 22 anos, herdou o negócio da família e soube de cara capitalizar em cima da ascensão das modelos de corpo atlético e vibrante dos anos 70. Foi quando criou os action mannequins, que, ao contrário das lânguidas figuras das vitrines da época, assumiam poses esportivas.
Pucci seguiu inovando ao elevar o manequim ao status de escultura, quando se uniu à célebre designer francesa Andrée Putman, que orquestrava o novo espaço feminino da Barneys. Para a ocasião, criou a Olympian Goddess (1986), inspirada na clássica escultura greco-romana.
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