O escritor Umberto Eco lançou no ano de 2007 o ensaio, intitulado Storia della Bruttezza (História da Feiúra), é o contraponto de sua obra anterior História da Beleza (postado ontem), traduzido em 27 idiomas, vem acompanhado de textos de Leonardo da Vinci, Victor Hugo e Marcel Proust, a fim de repassar a história da feiúra de um ponto de vista artístico filosófico e levar à reflexão sobre o significado e o sentimento do que é feio. Amei os textos antológicos, as ilustrações que são reais viagens entre pesadelos e amores de quase três mil anos, onde o repúdio segue lado a lado com gesto de compaixão e rejeição da deformidade.
"As sombras contribuem para que a luz resplandeça melhor";
"Para entender os gostos de uma era não é justo apenas ouvir os filósofos, é necessário entender o que significa a fealdade para as pessoas comuns";
"A história da fealdade é decididamente mais interesante do que história da beleza".
A feiúra não está nas estampas, e sim no que de pronto não se vê. A feiúra é enrustida, nunca quer se mostrar, se aloja nos corações e nas mentes perversas. A feiúra não se afere pela aparência física de uma pessoa, mas pelas atitudes.
(by Paloma Aime Ferreira)
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