Os sintomas da doença de Alzheimer são semelhantes aos de outras formas de demência, com estágios precoces, intermediários e tardios ( Demência : Sintomas). Eles incluem perda de memória, alterações de personalidade, problemas ao utilizar a linguagem e fazer tarefas diárias, a desorientação e o comportamento disruptivo. Os sintomas se desenvolvem gradualmente, de modo que por algum tempo muitas pessoas continuam desfrutando muito do que costumavam desfrutar antes de desenvolver a doença de Alzheimer.
Os sintomas geralmente começam de forma sutil. As pessoas cuja doença se desenvolve enquanto ainda estão empregadas podem não desenvolver seus trabalhos tão bem como antes. Em pessoas aposentadas e não muito ativas, as alterações podem não ser tão perceptíveis.
O primeiro e mais visível sintoma pode ser o esquecimento de acontecimentos recentes, pois é difícil a formação de novas memórias. No entanto, a doença por vezes se inicia com alterações de personalidade. As pessoas podem ficar emocionalmente insensíveis, deprimidas, com muito medo ou ansiedade.
No início da doença as pessoas têm uma capacidade reduzida de usar o bom senso e pensar de forma abstrata. Os padrões da fala podem mudar um pouco. As pessoas podem utilizar palavras mais simples, uma palavra geral ou muitas palavras, em vez de uma palavra específica ou utilizar palavras de forma incorreta. Podem não ser capazes de encontrar a palavra certa.
As pessoas com a doença de Alzheimer têm dificuldade de interpretar sinais visuais e de áudio. Assim, podem ficar desorientadas e confusas. Essa desorientação pode fazer com que seja difícil a condução de um carro. Podem se perder no seu caminho para a loja. As pessoas podem ser capazes de interagir socialmente, mas podem se comportar de forma estranha. Por exemplo, podem esquecer o nome de um visitante recente e suas emoções podem se alterar de forma imprevisível e rápida.
Frequentemente muitas pessoas com a doença de Alzheimer têm insônia. Podem ter problemas para adormecer ou manter o sono. Algumas pessoas ficam confusas sobre o dia e a noite.
Em algum momento, em muitas pessoas com doença de Alzheimer, ocorre o desenvolvimento de psicose (alucinações, delírios ou paranoia).
Conforme a doença de Alzheimer progride, as pessoas têm dificuldade de lembrar de acontecimentos passados. Podem precisar de ajuda com a alimentação, para se vestir, tomar banho e ir ao banheiro. É comum o comportamento perturbador ou inapropriado, como ato errante, agitação, irritabilidade, hostilidade e agressão física. Todos os sentidos de tempo e lugar são perdidos: As pessoas com a doença de Alzheimer podem até se perder em seu caminho para o banheiro em casa. Sua confusão crescente as coloca em risco de queda.
Por fim, as pessoas com a doença de Alzheimer não podem andar ou cuidar de suas necessidades pessoais. Podem ficar incontinentes e incapazes de engolir, comer ou falar. Essas mudanças as colocam em risco de desnutrição, pneumonia e lesão por pressão (úlceras de decúbito). A memória é completamente perdida. Em última análise, resulta em coma e morte, muitas vezes devido a infecções.
A progressão é imprevisível. As pessoas vivem, em média, cerca de 7 anos após o diagnóstico. A maioria das pessoas com a doença de Alzheimer que já não podem andar, não vivem mais que 6 meses. No entanto é muito variável o quanto as pessoas vivem.
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